Gulas@KABUKI

Kabuki é, na sua génese, um tipo de teatro japonês significando literalmente a arte da dança e do canto. Nas galerias do Ritz torna-se a arte da estética e da fusão.


O serviço do Kabuki é, de acordo com o site: "uma mistura do respeito japonês e da hospitalidade mediterrânea. É por isso que, desde o início, têm como objetivo que os clientes sintam a nossa casa como sua". Não senti tão longe mas ficar na barra de sushi ajudou...


A GULA
A frescura e a fusão são sacramentos em cada um dos pratos. É eu que não sou nada de floreados. Para mim sushi é uma tijela de shirashi (arroz por baixo, sashimi por cima. Assim tão simples) - e o resto é adorno.


Composições com inspiração na cozinha do país vizinho como a tosta à espanhola com um toro a encenar presunto, acompanhado de um molho de tomate e pão ralado por cima ou uns ovos rotos interpretados com salmão e cebolinho numa cama de batata com ovo de codorniz. 


Surpresa com um besugo em sashimi, novidade no meu cardápio de peixe cru. A repetir pela delicadeza de sabor e firmeza na textura. O mais encorpado deixou saudades: sashimi de Carabineiro com o molho e maionese das suas cabeças. O único momento que me fez olhar 2 vezes para o fundo do prato.


A GULOSEIMA
O Mochi com recheio de maracujá,. Uma sobremesa típica japonesa composta por um bolinho feito de arroz glutinoso moído em pasta e depois moldado e recheado com um semifrio de maracujá que lhe deu uma elegância e frescura que me levou ao Monte Fuji.


O GULAG
Nestes restaurantes tropeço sempre na relação experiência - preço. Pagámos cerca de 300 euros para 2 pessoas com uma garrafa de vinho - Xisto Cru 2020 que fez magia - e uma degustação de 100 euros cada. Puxadote até porque o sushi era bom mas não teve aquele WOW Factor ou experiência superlativa no serviço.


@gulasdosardinha

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