EPUR é uma palavra que só está completa se acrescentarmos um "o" no final... Porque tudo no restaurante de Vincent Farges está no seu estado mais puro.
Desde a louça e cutelaria de design simples mas muito elegante, ao espaço minimal que contrasta com a vista de uma Lisboa pombalina, com o seu rendilhado de telhas, até à escolha dos ingredientes e confecção dos pratos.
O menu de almoço é uma degustação de 4 pratos numa osmose terra e mar que priveligia as texturas, os sabores genuínos e a estética sublime da apresentação, com traços de ikebana.
Não me alongo muito com os pratos à prova porque provavelmente não os vão apanhar numa carta que reinventa o sazonal, quase diariamente, e, pelas críticas que li, quase nenhum comensal mostrou o mesmo prato no curto espaço de tempo que o restaurante abriu.
Eu mostro as minhas cartas e desafio os jogadores mais assertivos a irem buscar uma mão. Neste baralho todas as cartas são ases.
Tem também uma entrada direta na distinção máxima do Lisboa à Prova, um concurso que há 13 anos avalia e distingue os melhores restaurantes da cidade e ainda um Garfo de Ouro na distinção do Expresso "Boa cama, Boa mesa". E mais virão...
@gulasdosardinha
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